Você sabia que o Brasil é o país com a maior porcentagem de pessoas passando por depressão na América Latina? O relatório “Depressão e outros transtornos mentais” emitido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) trouxe esse triste dado.
No último mapeamento realizado pela OMS, foi constatado que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, equivalente a 11,7 milhões de pessoas.
A depressão é uma doença complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas nem sempre seus sinais são evidentes. Além dos sintomas mais conhecidos, como tristeza persistente e perda de interesse em atividades cotidianas, há uma gama de sinais menos visíveis que podem indicar a presença da doença. Reconhecer esses sinais pode ser crucial para buscar ajuda e tratamento adequados. Neste artigo, exploraremos esses sinais invisíveis e como identificá-los.
1. Alterações Subtis no Comportamento
Pessoas deprimidas podem apresentar alterações sutis no comportamento, como maior irritabilidade, impaciência ou falta de interesse em interações sociais. Essas mudanças podem ser interpretadas erroneamente como simples flutuações de humor, mas quando persistentes, podem indicar um problema subjacente.
2. Autocrítica Excessiva
A autocrítica excessiva é outra característica comum da depressão, mas muitas vezes passa despercebida. Pessoas deprimidas podem se criticar de forma implacável, sentindo-se inadequadas ou incapazes de cumprir expectativas, mesmo quando externamente parecem bem-sucedidas.
3. Sensibilidade à Rejeição
A sensibilidade aumentada à rejeição é um sinal emocional menos evidente da depressão. Pessoas deprimidas podem interpretar situações neutras como rejeição pessoal, levando a sentimentos de isolamento e baixa autoestima.
4. Dificuldades Cognitivas
A depressão pode afetar a cognição de diversas maneiras, incluindo dificuldade de concentração, lapsos de memória e dificuldade em tomar decisões. Esses sintomas podem ser confundidos com simples distração, mas quando persistentes e prejudiciais ao funcionamento diário, podem indicar um problema mais sério.
5. Sintomas Físicos Inexplicáveis
Por último, mas não menos importante, a depressão pode se manifestar por meio de sintomas físicos inexplicáveis, como dores crônicas, problemas gastrointestinais e fadiga persistente. Esses sintomas podem ser tratados como questões médicas separadas, mas quando associados a sintomas emocionais, podem indicar depressão subjacente.
Como Identificar os Sintomas da Ansiedade: Um Guia Detalhado
A ansiedade é uma condição comum, mas identificar seus sintomas nem sempre é fácil. Aqui está um guia detalhado para reconhecer os sinais da ansiedade:
1. Reconheça os Sintomas Físicos
A ansiedade frequentemente se manifesta por meio de sintomas físicos, como batimentos cardíacos acelerados, respiração superficial, sudorese excessiva, tremores e tensão muscular. Observar esses sinais durante momentos de ansiedade pode ajudar a identificar o problema.
2. Esteja Atento aos Sintomas Emocionais
Os sintomas emocionais da ansiedade podem incluir nervosismo constante, medo irracional, preocupação excessiva, irritabilidade e dificuldade em relaxar. Esses sentimentos podem ser intensos e persistentes, afetando a qualidade de vida.
3. Observe os Sintomas Comportamentais
Comportamentos como evitar situações que causam ansiedade, procrastinar tarefas importantes e ter dificuldade em se concentrar devido a preocupações constantes são comuns em pessoas ansiosas. Esses padrões comportamentais podem indicar a presença de ansiedade.
4. Analise os Sintomas Cognitivos
A ansiedade também pode afetar o pensamento, levando a padrões cognitivos negativos, como pensamentos catastrofistas, dificuldade em concentrar-se em outras tarefas e sensação de que algo terrível está prestes a acontecer. Esses sintomas cognitivos podem ser perturbadores e interferir no funcionamento diário.
5. Busque Ajuda Profissional
Se você identificar vários desses sintomas em si mesmo ou em alguém próximo, é importante buscar ajuda profissional. Um psicólogo ou um médico psiquiatra pode avaliar os sintomas e recomendar um plano de tratamento adequado, que pode incluir psicoterapia, medicação ou outras abordagens psicoterapêuticas.
OBS: Todas as informações aqui citadas foram retiradas de profundas pesquisas, seguindo a DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição), dentro do CID-10.